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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O Baile..

Um certo príncipe que tornar-se-ia rei, queria,
Escolher para si uma esposa.
E procurando no castelo uma dama que o agradasse;
Aflingiu-se por não achar a tão esperada pessoa.

Ouvindo os conselhos de seu pai tão sábio;
Resolveu convocar um baile para todas as damas do palácio;
E convites reais foram enviados por mensageiros para todo o reino;
Em seus admiráveis cavalos avassalados.

Moças adornadas e elegantes senhoritas;
Passeavam pelo salão com suas damas de companhia;
Esperavam ansiosas o príncipe;
Que anunciaria a nova rainha.

Escondida no salão em simplicidade e temor,
Uma moça humilde olhava as outras jovem passearem;
E seus olhos encheram-se de lágrimas de tristeza;
Por estar vestida de trapos e coberta de fuligem.

Seu coração humildemente acelerou;
Ao observar o príncipe ao salão se aproximar;
E suas lágrimas acumuladas secaram-se...
Um sorriso em seus lábios veio se brotar.

Amar, amar...
Amá-lo como um único entoar.
Porém ele nunca a escolheria certamente;
Tinha outras mulheres para com seu amor coroar.

A voz do belo príncipe soou forte e segura para todos os convidados;
E para cada senhorita, servos deram sementes para regar.
E uma proposta de realeza fora feita;
Uma flor deveria aflorar.

De qual sementes doadas nascesse;
A flor mais bela e mais bonita de todas;
As mãos que regassem as sementes seria presenteada;
Com anéis, realeza e uma coroa.

...

Um novo baile fora convocado;
E as damas passeavam com seus jarros floridos.
Flores coloridas e de diferentes espécies;
De nada haviam esquecido.

A jovem humilde em seu canto solitário chorava;
Pois de suas sementes não brotaram beleza-flor.
E de seu belo príncipe não receberia jamais...
Beijos, abraços e amor.

Seus olhos turvados viam as flores das belas senhoritas;
Vívidas em galhos e jarros enfeitados.
Flores lindas, liláses e rosas ...
Com perfumes insaciáveis!

Foi a única que fracassou ao regar;
E a cultivar as sementes que lhe fora dado.
Nunca  teria dos lábios do homem que amava;
O beijo molhado tão esperado.

Trombetas soaram no baile;
Capturando a atenção de todos os presentes.
E erguendo o rosto de onde estava,
O píncipe falou felizmente:

[-Nessa noite minha esposa escolhi,
 Sendo a única mulher a não seres como vós hostis.
Pois as sementes que as dei para cultivar,
Eram todas elas estéreis.

-Essas flores que dão-me por quere-me a coroa;
São sementes compradas em simples armazéns;
E por ter a prova de que somente querias do príncipe ser esposa.
Darei tudo o que tenho à quem sentimento e coração tem.

-Venha, jovem simples;
Agora és minha esposa, minha rainha.
Pois tua sinceridade tomou meu coração.
Coração que a ninguém pertencia.]

As sementes regadas por ela foram;
Regadas com lágrimas por desejar seu amado.
E sua humildade lhe tirou as fuligens...
Para lhe dar um trono no palácio.

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