Meu peito chora de dor por sentir;
Tal tristeza crescente que insiste e crescer;
E que nessa mulher habita fazendo diminuir;
As esperanças de um dia te conhecer.
Nego até agora o que vi na fotografia;
E o que ouvi de bocas à me pronunciar...
Que outra boca beija com ardor...
Minha boca deverias tocar.
Desprezo imperceptível este;
Sim, eu fui tola em acreditar,
Que renunciarias tudo o que tens...
Só para me encontrar.
Nesse vago torpor de desprezo;
Considero a maldita afeição à sofrer...
Que cada instante é venenoso à mim...
Que estes instantes me fazem morrer!
"Descobri ontem que te amo..."
Ao ouvir a música** que agora em meu ouvido soa...
Um milhão de vezes a ouvi...
Ilusões, momentos à toa...
Delírios de uma mulher boba.
As folhas do outono caem no final da tarde de sexta-feira e pousam silenciosamente na calçada. Sabe-se que ninguém chorará pelo cair de uma folha, tão pouco apertará os dedos em súplica pela sua perda de qualquer árvore do parque. As folhas seguirão as rajadas do vento. Irão como pássaros livres sobrevoar o oceano... Passarão por velas de barcos e marinheiros astutos. Elas mostrarão o caminho. Um caminho em que as Folhas do Chão deram o seu lugar para outras folhas após o outono!
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