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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Asas...

Acho que vou flutuar;
Sobre esse denso, fundo mar.
Se tenho asas ou não;
Vou voar! Vou voar!

Minha imagem reflete nessas águas;
Asas invisíveis, pesadas, adornadas nelas vejo.
Vejo um ser asalado à flutuar...
Flutuar sobre esse oceano de desejo!

Voar para longe daqui;
Encontrar-te; Beijar-te; Te abraçar!
Receba, oh!, meu amado, de braços abertos...
Essa mulher asalada à te procurar!

Se eu chegar e não te encontrar;
E se de mim, vieres à se esquecer...
Arrancarei minhas asas por ti;
Darei tudo que tenho por você!

Sacrifico-me por tudo isso;
Abro mão de minhas densas asas.
Serei apenas um ser desalado;
Tornar-me-ei uma mulher simples sem asas!

MAS se não vier valer à pena...
Não pedirei que essas asas à mim se traga!
Buscarei onde deixei-as em alto mar...
O reflexo de novas asas na água!

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