Essa música que sibila em meus ouvidos;
Em cada nota me lembra você...
E apesar de parecer uma loucura;
Me diga: Como posso não enlouquecer?
Tudo se passa em câmera lenta ao ouvi-la;
E é como se você estivesse presente bem aqui...
Imagino o seu tão esperado sorriso;
Aqui, lá, alí, sorrindo para mim!
Em minha mente flutua os risos digitados;
As palavras de despedida; palavras de tristeza...
As imagens focadas na tela...
Disso sinto falta com certeza!
É um momento tão diferente para mim;
E embora tudo isso seja pura utopia...
Vale à pena vivê-lo... revê-lo...
Disso depende minha vida!
Sorrio sozinha neste instante extasiada;
Sim, por sua causa pareço uma louca!
Delícia de felicidade efêmera demência...
Por que ter que durar tão pouca?
Esses breves minutos cantados são a cantiga;
Esta nossa sintonia permanece intacta.
Sinto você aqui, ao meu lado e mesmo agora!;
Mesmo quando a música acaba!
As folhas do outono caem no final da tarde de sexta-feira e pousam silenciosamente na calçada. Sabe-se que ninguém chorará pelo cair de uma folha, tão pouco apertará os dedos em súplica pela sua perda de qualquer árvore do parque. As folhas seguirão as rajadas do vento. Irão como pássaros livres sobrevoar o oceano... Passarão por velas de barcos e marinheiros astutos. Elas mostrarão o caminho. Um caminho em que as Folhas do Chão deram o seu lugar para outras folhas após o outono!
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