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domingo, 9 de janeiro de 2011

Apanhar uma flor e segurá-la...
É tentar arrecadar um pouco mais de sensibilidade...
É exterminar toda e qualquer agonia...
Que nesse meu peito arde!

Arranquei pétala por pétala...
Busquei nelas uma resposta qualquer...
E senti que em cada que ia ao chão...
Desmanchava-me em corpo de mulher!

Suas respostas pesavam em mim...
Enquanto aquela flor era a última esperança...
Talvez eu queira voltar ao passado...
E tornar a ser criança!

E se juntar os dedos em suplica...
À Deus humildemente direi...
Que se a flor que destruí tivesse lágrimas...
Que Ele me sacrifique pelas pétalas que arranquei!

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