[Se essa fruta em minhas mãos...
For o veneno que possa matar...
Farei o possível para resisti-la...
Farei de tudo para não a saborear!]
Se essa fruta madura entre minhas palmas...
For um pecado à condenar...
E se foi induzido à nos separar...
Jogo-a no chão dos desprezíveis....
Apenas para não me matar!
Mas se esse fruto que segura meus dedos...
For o passaporte para a vida...
E levar-me ao teu encontro em seguida...
Aceito mordê-la e feri-la...
Para fazer da minha morte, nossa vida!
[Se essa fruta foi regada com lágrimas de uma alma lacrada...
E todo o seu sabor se exterminar com um morder de desejo...
Eu me sufoco entre os sabores de um ânsia apaixonada...
E me rendo às delícias de um amor morto e não verdadeiro!]
As folhas do outono caem no final da tarde de sexta-feira e pousam silenciosamente na calçada. Sabe-se que ninguém chorará pelo cair de uma folha, tão pouco apertará os dedos em súplica pela sua perda de qualquer árvore do parque. As folhas seguirão as rajadas do vento. Irão como pássaros livres sobrevoar o oceano... Passarão por velas de barcos e marinheiros astutos. Elas mostrarão o caminho. Um caminho em que as Folhas do Chão deram o seu lugar para outras folhas após o outono!
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