Se tudo o que vivo for uma mentira..
E se essa mentira me traz felicidade...
Eu prefiro nela viver eternamente...
Do que perdê-lo e sentir saudade!
Se essa melodia não foi escrita para mim...
E se essa canção entoada ao piano for para "ela"...
Eu permito que se entoe essa sintonia...
Desde que meus coração humildemente a receba!
Se estas flores enviadas com um cartão...
Forem acompanhadas de palavras de desejo...
Eu leio-as e assino em baixo meu nome....
Incorporando a mulher que lhe deu anseio!
Se nos momentos da madrugada...
O nome dela você pronunciar...
Chorarei silenciosamente seus beijos...
Por descobrir que nunca irás, de fato, me amar!
[E nessas cavernas subalternas...
Escondo-me como uma fugitiva...
Que buscou entre um beijo e um sonho...
O valor de se ter uma vida!]
As folhas do outono caem no final da tarde de sexta-feira e pousam silenciosamente na calçada. Sabe-se que ninguém chorará pelo cair de uma folha, tão pouco apertará os dedos em súplica pela sua perda de qualquer árvore do parque. As folhas seguirão as rajadas do vento. Irão como pássaros livres sobrevoar o oceano... Passarão por velas de barcos e marinheiros astutos. Elas mostrarão o caminho. Um caminho em que as Folhas do Chão deram o seu lugar para outras folhas após o outono!
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