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domingo, 9 de janeiro de 2011

Eu olhei para a chama daquela vela acesa...
E desejei que todas as minhas tristezas fossem queimadas junto à ela!
Desejei junto ao ardor de sua chama...
Que tudo fosse exterminado nela!

Sem perceber, quiz que as rachaduras secassem...
E que as feridas viessem à se curar!
E se o remédio fosse a dor de uma chama acesa...
Poderia Sim!, a dor suportar!

Desejei, àquela hora breve e singular...
Que aquele pequeno fogo fosse o suficiente para sarar!
Ou que fosse apenas o bastante para exterminar...
Um sentimento incapaz de se aguentar!

Senti as brechas arderem em chama...
Ao passar ela pelos caminhos secos que se fizeram!
Ah, que se queime coração frágil e vulnerável;
Nesse fogo ardil de meu glorioso inferno!

[Que aquela simples vela em chama...
Possa ter destruido minhas agonias...
Que possam ter matado meus demônios...
Sim, tudo à isso se chama; àquela simples vela em chama...]

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