Páginas

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Fraqueza...

Uma tristeza insiste em me fazer chorar;
Enquanto lembranças vem-me à memória e me ferem...
Machucam-me como a ponta afiada de uma adaga.

Lágrimas de arrependimento e rancor apressam-se em se acumularem em minhas pálpebras;
E escorrem feito enxurradas de emoções e devaneios.
Mancham as maças de meu rosto rubro de medo.

Gemidos, ruídos, choros aleartórios;
Sucessões de nostalgia e arrebatamentos.
Um desejo eminete de busca pelo inevitável.

O que devo fazer hoje?
O que me espera do lado de fora?
Qual a cor do sol por trás daquela porta?

Escondo-me nessas lágrimas de languidez;
Pondo para uma folha qualquer um mísero som.
A música* me mata, mata, mata, me mata.

Me mata.

Há cifras sem tom.
As cordas do violão arrebentam-se nos dedos  do tocador.
Seu conteúdo desvanece nas letras escritas em vão.

A tristeza insiste em me fazer chorar;
A música* que me quer fazer entoar,
Esses tons em preto e branco erguidos pela ternura...
De um poeta à se entregar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário