Se tenho inspiração ou não;
Minha vida é um poço de loucuras terrenas;
Mistura-se lágrimas com sorrisos embargados...
Um caderno de dilemas.
Transformo você em poesia;
Transformo amizade em amor;
Transformo angústias em sintonia;
Transformo saudade em dor.
Escuto uma música apenas;
E seu som eu exalo como fórmula mágica;
Letras em inglês cifradas em guitarras;
Em apenas 03:55* segundos se acaba.
Se é segredo ou não adquirir;
Desse feito um atalho;
Poetas criam mundos diversos;
Palhaços, donzelas e espantalhos.
Poetas merecem as próprias lágrimas;
Pois delas se tiram suas poesias;
Sua fonte nada mais é,
Que loucuras má divididas.
Sim, preferem esse tempo;
Almeijam essas horas;
Andam por esses caminhos obscuros;
Sua vida é essa.
Se chora escondido de seu público não se sabe;
E se rasga papéis quando se escreve errado é segredo;
Mas saiba que todo poeta pinta seu mundo como se sente...
Uma confusão de cores ilógicas e deliciosas que aprendi a usar.
As folhas do outono caem no final da tarde de sexta-feira e pousam silenciosamente na calçada. Sabe-se que ninguém chorará pelo cair de uma folha, tão pouco apertará os dedos em súplica pela sua perda de qualquer árvore do parque. As folhas seguirão as rajadas do vento. Irão como pássaros livres sobrevoar o oceano... Passarão por velas de barcos e marinheiros astutos. Elas mostrarão o caminho. Um caminho em que as Folhas do Chão deram o seu lugar para outras folhas após o outono!
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