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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Nós... os poetas.

Se tenho inspiração ou não;
Minha vida é um poço de loucuras terrenas;
Mistura-se lágrimas com sorrisos embargados...
Um caderno de dilemas.

Transformo você em poesia;
Transformo amizade em amor;
Transformo angústias em sintonia;
Transformo saudade em dor.

Escuto uma música apenas;
E seu som eu exalo como fórmula mágica;
Letras em inglês cifradas em guitarras;
Em apenas 03:55* segundos se acaba.

Se é segredo ou não adquirir;
Desse feito um atalho;
Poetas criam mundos diversos;
Palhaços, donzelas e espantalhos.

Poetas merecem as próprias lágrimas;
Pois delas se tiram suas poesias;
Sua fonte nada mais é,
Que loucuras má divididas.

Sim, preferem esse tempo;
Almeijam essas horas;
Andam por esses caminhos obscuros;
Sua vida é essa.

Se chora escondido de seu público não se sabe;
E se rasga papéis quando se escreve errado é segredo;
Mas saiba que todo poeta pinta seu mundo como se sente...
Uma confusão de cores ilógicas e deliciosas que aprendi a usar.

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