Perder um grande amor, não é deixar de vê-lo!
É deixar de tê-lo; experimentá-lo.
É deixar-se esquecer do que se sente.
Abraçar àquilo que se teme.
É estar sufocada, despedassada.
É ver o desprezo nas tentativas vãs!É enxergar presente o que te diz te amar, te querer.
E depois ter a prova que quiz te enganar... Te fazer sofrer!
Desista, bastarda!;
De querer viver um grande amor!
Usam-te apenas. Fazem-te um favor!
♥A boca que te beija;♥
♥Os dedos que te tocam...♥
♥São ilusões dos livros que lê!♥
Tola! Faça viver os personagens agora!?
Amarra-se; morra. Ilude-se!
Incorpora a mulher que nunca serás!
São ingênuos e repugnantes os desejos que jamais te satisfazem!
Brinque com as letras apenas...
E com a ficção de sua biblioteca.
Reviva a intensa paixão de sua utopia.
Abras a primeira página...
Imaginas outra vez o que já lera!
As folhas do outono caem no final da tarde de sexta-feira e pousam silenciosamente na calçada. Sabe-se que ninguém chorará pelo cair de uma folha, tão pouco apertará os dedos em súplica pela sua perda de qualquer árvore do parque. As folhas seguirão as rajadas do vento. Irão como pássaros livres sobrevoar o oceano... Passarão por velas de barcos e marinheiros astutos. Elas mostrarão o caminho. Um caminho em que as Folhas do Chão deram o seu lugar para outras folhas após o outono!
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