Num convite qualquer;
Sem querer selei minha sentença.
Talvez eu tenha errado em fazê-lo...
Há quem me convença?
Nesse convite somente...
Uma noite foi o resplandescer.
E passei para a nova era...
Conhecendo a você!
E foi-se as horas da noite;
E foi-se as horas da madrugada.
E foi-se os labirintos da razão...
E veio o que me fracassa!
O que desejei, portanto?
Errei em querer fazer diferente?
E se por acaso fosse para o portão...
Conheceria outra gente?
Mas por que optei pelo convite?
Sim, eu poderia faltar à festa...
Ninguém se importaria com essa lacuna que sou eu...
Certamente não faria diferença!
Mas quiz brindar o novo!
Sim, eu precisava de um alguém do outro lado!
Eu ansiei pelos drinques brindados...
Eu beberia uma gota dos copos digitados!
Não vi estrelas do novo céu nesta noite;
Não vi as explosões do lado de fora do portão.
Não conheci "as gentes" da minha rua...
Tudo passou tão depressa!
Talvez não fosse apenas um convite;
Mas sim uma necessidade...
Também não teria ninguém no portão àquela noite...
Sem te conhecer senti saudade!
Eu esperaria só...
E faltaria à minha própria festa montada...
As músicas tocadas seriam versos vazios...
Tocados pelos discos da vitrola!
Nessa festa, portanto, à que fui..
Sorrí e fui feliz... =)
Que se repita novamente esse dia em breve...
Os convites estão prontos. Eu mesma os fiz!!
As folhas do outono caem no final da tarde de sexta-feira e pousam silenciosamente na calçada. Sabe-se que ninguém chorará pelo cair de uma folha, tão pouco apertará os dedos em súplica pela sua perda de qualquer árvore do parque. As folhas seguirão as rajadas do vento. Irão como pássaros livres sobrevoar o oceano... Passarão por velas de barcos e marinheiros astutos. Elas mostrarão o caminho. Um caminho em que as Folhas do Chão deram o seu lugar para outras folhas após o outono!
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